Romance LXXII ou De maio no Oriente
No poema, Meireles narra um momento de alívio após um período prolongado de terror e sofrimento. A repetição de "Em maio, outra vez em maio," sugere uma ciclicidade do tempo e uma tentativa de renascimento ou renovação, simbolizando a esperança de tempos melhores após a opressão. A ausência de "guardas nem correntes" e de "escuras masmorras" representa a libertação do medo e da opressão, destacando a transição de um período sombrio para um de esperança.