top of page

Resumo Por Capítulo: Vidas Secas

4 - Sinhá Vitória


Sinhá Vitória acendia uma fogueira para preparar comida. Vendo o fogo surgir, a cadela Baleia se exalta e pula ao lado de sua dona, que lhe dá um pontapé. “Arreda!”


CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE


Sinhá Vitória não estava bem. Incomodava-se com a cama de varas, queria uma cama de couro, como a de Seu Tomás da bolandeira. Fabiano até tentou calcular um jeito de comprar a tal cama, mas se perdeu nos números. Propôs que se economizasse nas roupas e no querosene. Sinhá Vitória achou um absurdo a proposta, pois eles já se vestiam mal e pouco usavam o querosene, se recolhiam cedo todas noites. Ela sugeriu que o problema do dinheiro eram os gastos com pinga e jogo. Ele retrucou que muito era gasto com sapatos caros que ela usava em festas, com os quais ela mal sabia andar, parecendo um papagaio. Sinhá Vitória entristeceu-se com a comparação.


CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE


Enquanto preparava a comida Sinhá Vitória pensava na seca, que poderia voltar. Rezou. Fabiano roncava, dormindo. Ela pensava no quanto era ruim seu marido: quando se arrastavam pela caatinga, deixava-a carregar sozinha o baú, o filho mais novo e o papagaio. Chamou seus filhos que brincavam no barro. Consertou uma cerca quebrada.


CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE


Voltou a pensar na cama. Venderia galinhas e a marrã (porca nova desmamada). Nem consultaria Fabiano, ele se entusiasmaria com a ideia e depois desistiria. Sinhá Vitória queria mesmo era a cama como a do Seu Tomás da bolandeira.


CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE



ou continue lendo online...

bottom of page