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Resumo Por Capítulo: Vidas Secas

3 - Cadeia


Fabiano foi à feira da cidade comprar mantimentos. Ele era muito desconfiado de que todos lhe passavam a perna, mas não tinha vocabulário suficiente para questionar nada. Assim, rodou a feira procurando pechinchar no preço do querosene e da chita que Sinhá Vitória lhe pediu.


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Parou para beber uma pinga e foi chamado por um soldado amarelo para jogar cartas. Sabia que colocar o dinheiro do querosene e da chita em jogo deixaria Sinhá Vitória furiosa, mas não sabia esquivar-se do chamado de um soldado. Perdeu tudo.


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Fabiano saiu exaltado do bar, pensando no que dizer em casa, mas mal tinha capacidade de pensar em mentiras. Já era tarde. Tomou a rua até ser empurrado pelo soldado amarelo, que questionava porque ele saíra do bar sem se despedir. Fabiano alegava que estava quieto apenas e não devia ser provocado. O soldado continuou a atacá-lo até que Fabiano o xingou, dando motivo para chamar outros guardas que o prenderam.


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Na prisão Fabiano estava moído. Sentou-se, conferiu os mantimentos que comprara. Seus pensamentos variavam entre tentar entender o que se passou, por que ele estava ali, e lembrar-se de sua casa, de Sinhá Vitória, que deveria estar ansiosa aguardando por ele e pelo querosene. Fabiano ouvia os demais presos, uns em torno de uma fogueira, outros chorando numa outra sala. Estava tudo errado. Fabiano chegou à conclusão que lhe prenderam por ele não saber falar e isso lhe parecia injusto. Se soubesse falar, explicaria tudo e estaria livre. Mas só esse raciocínio já era demais para Fabiano, que se perdia em seus pensamentos.


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No fim concluiu que estava lá por causa de sua família. Que se não fosse Sinhá Vitória, Baleia e os meninos, teria contra-atacado a soldado amarelo, poderia fazer uma asneira. E questionava se deveria continuar a carregar sua família, se aquilo tinha utilidade já que seus filhos, um dia, brutos como o pai, sofreriam os mesmos maus tratos que ele sofreu.


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