Capítulo 35
Georgina se junta ao frade, clamando por seu perdão. Carlos não resiste ao chamado de sua amada e ajoelha-se também, unindo-se os três em um abraço.
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Frei Dinis, em meio à comoção, pede que Carlos o perdoe à memória de sua mãe. Carlos, então, se enfurece: pega um pedaço de pau e levanta-o, com as duas mãos, para acertar o frade. Dinis ergue a cabeça, aceitando seu destino; Georgina involuntariamente fecha os olhos, na iminência de um desastre.
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Dois gritos estridentes soam no quarto, a avó e a prima chegam na hora certeira, a verdade é revelada: “Este homem é teu pai, Carlos!”. O pedaço de pau cai no chão e Carlos desfalece. Frei Dinis e a velha rezavam. Georgina e Joaninha, juntas, amparam o amado. As duas mulheres compartilham um acordo, uma o deixará, a outra cuidará dele.
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Joaninha revela, então, que Carlos acredita que Frei Dinis é o assassino de seu pai, mas que esta história é falsa. Nesse momento Carlos acorda, querendo saber a história verídica.
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A velha e o frade explicam: Dinis apaixonou-se pela mãe de Carlos e engravidou-a; o marido da mãe de Carlos, junto ao pai de Joaninha, armou uma emboscada para matá-lo; Dinis defendeu-se e acabou assassinando ambos, sem saber quem eram; somente ao jogar os corpos no rio percebeu de quem se tratava; quando descobertos os corpos estavam desfigurados e acreditou-se que morreram afogados; culpado, Dinis contou a verdade à mãe de Carlos, que morreu de pesar, e depois à avó.
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Carlos reconhece-o como pai, o abraça, abraça sua avó, sai do quarto e não mais retorna. Em três dias chega uma carta dele, que estava em Évora, com o exército constitucional.
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