Capítulo 13
Com ares de escárnio o autor esclarece que frades, como o da história contada, não lhe fazem falta moral nem socialmente, mas sim artisticamente pela excentricidade de seus hábitos talares e pela tendência à poetização de seus rituais litúrgicos. Enquanto que os barões (que substituíram os frades na escala de poder) não têm qualquer vestígio dessas características, sempre voltados apenas ao mundo prático e econômico.
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Faz uma nova comparação com Dom Quixote e Sancho Pança, sendo os frades representados pelo primeiro e os barões pelo último.
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Então analisa rapidamente as sucessões históricas do poder, chegando à conclusão que tudo segue a regra do “castelo de Churumelo”, em que “está o cão que mordeu no gato, que matou o rato, que roeu a corda, etc. etc.”. Estabelece, ainda, que não importa se o poder está com frades, barões ou quem quer que seja, ele sempre se distanciará da vontade da população.
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Afirma, portanto, que este capítulo é apenas uma introdução ao próximo, em que aparece a figura do frade na narração principal. Entretanto ressalta que, como diversos outros escritores portugueses, ele não poderia fugir à regra de colocar um frade em sua história, já que há séculos a Igreja tem influência na sociedade portuguesa.
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