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Resumo Por Capítulo: Triste Fim de Policarpo Quaresma

Terceira Parte

1 - Patriotas


Antes de deixar o Sossego, Policarpo pôs em ordem seus negócios e arranjou quem cuidasse de sua irmã, que se opôs duramente a sua ida ao Rio. Ele ainda redigiu um memorial para o presidente, no qual relatava todas as medidas que eram necessárias ao desenvolvimento da agricultura da nação.


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Chegando ao palácio Imperial, um prédio um tanto sujo e mal cuidado, o Major encontrou Floriano, que acabava de dispensar um grupo de damas que se ofereciam, sedutoramente, em defesa da pátria.


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O Marechal tinha uma fisionomia “vulgar e desoladora”, era um homem enérgico em impor suas vontades, porém preguiçoso – sempre delegava os trabalhos burocráticos que lhe cabiam. O amor que tinha à sua família era o principal motivador de seus empenhos políticos: sua situação financeira era crítica e os ordenados de seus cargos eram essenciais para não deixar dívidas a seus parentes. Seu governo funcionava como uma “tirania doméstica”: qualquer mau comportamento era castigado, com prisão ou morte.


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Quaresma não possuía esta visão ampla da personalidade do presidente: ele havia sido atraído pelo entusiasmo que Floriano despertara em muitos homens de seu tempo, na expectativa de grandes mudanças que sua administração prometia. Assim ele se colocou à disposição do ditador para a atual batalha, entregando-lhe o memorial e introduzindo a temática agrícola… Floriano Peixoto, que inicialmente deu alguma atenção a Policarpo, logo se cansou de sua conversa e dispensou-o, recomendando-o ao Major Bustamante, que havia recém-formado um batalhão.


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Nas ruas a agitação continuava, havia militares circulando por todos os lados, expressões de espanto pareciam ameaçadoras. Bustamante sugeriu a Policarpo que tomasse o posto de Major no batalhão patriótico “Cruzeiro do Sul”, o que lhe custaria algum dinheiro, já que tinham a intenção de não sangrar os cofres públicos.


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No centro da cidade, General Albernaz encontrou Quaresma e o atualizou sobre seu trabalho no combate – cuidava do depósito de munições – e sobre o casamento de sua filha Quinota. Ismênia continuava solteira e Albernaz preferiu não comentar a crise que se instalara na mente da moça: passava dias sem se comunicar, inanimada, até que se arrumava toda e dizia para a mãe que seu noivo estava por chegar, escrevendo, inclusive, convites de casamento. Já havia sido levada a médicos, espíritas e feiticeiros, mas nada resolvia.


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Em seguida Policarpo foi à casa de Olga, por quem foi recebido sem muito entusiasmo – nem ela conseguiu entender o porquê desse desânimo. Nesse momento, Armando estava reescrevendo artigos para o jornal em estilo “clássico”: ele trocava palavras usuais por outras refinadas e assim conseguia a admiração de seus leitores. O doutor teve inveja da relação próxima que Quaresma relatou possuir com o presidente, e iniciou-se um breve debate sobre os papéis que as autoridades exerciam. Olga demonstrou certa rebeldia, menosprezando a admiração exagerada que era dada aos homens que possuíam títulos e cargos. O Major alegou que a hierarquia era um fator natural, tanto que era observada em grupos de animais, como as abelhas.


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No quartel provisório de seu batalhão, Quaresma tinha os primeiros contatos com o grupo quando viu Ricardo Coração dos Outros sendo trazido à força, chorando e se debatendo: ele não queria servir. Policarpo apelou a Bustamante, mas ele foi inflexível. Ouvindo a conversa, Ricardo concordou em servir, desde que lhe devolvessem seu violão – e assim foi feito.


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