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Resumo Por Capítulo: Terra Sonâmbula

Último caderno de Kindzu - AS PÁGINAS DA TERRA


Kindzu regressava sem qualquer esperança: já não tinha a amizade de Quintino, nem teria o amor de Farida, já que não encontrara Gaspar. Chegou à casa de Assane e recebeu a notícia de que Farida não estava mais a esperá-lo.


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Um dia Assane mandou que Antoninho fosse ao navio e lá ele encontrou a mulher. Ela pediu informações de Kindzu, duvidando que ele conseguiria encontrar seu filho. Pediu a Antoninho seu barco emprestado, pois precisava ir à ilha do Farol para acendê-lo, assim alguém descobriria o navio encalhado e a tiraria dali. O rapaz viu Farida chegar ao local e, em seguida, uma enorme explosão incendiar a ilha toda.


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Kindzu não acreditou na história de Antoninho e imaginou que ele a tinha matado, mas Assane garantiu que o rapaz tinha até arriscado sua vida para tentar salvá-la, indo com um bote para o meio do fogo. Kindzu informou que pretendia partir e Assane informou que sairia um ônibus de sua empresa, que estabeleceu em parceria com o administrador. Kindzu desconfiou que a morte de Farida tivesse sido apenas mais um serviço prestado entre aqueles homens.


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À noite diversas questões passavam pela cabeça de Kindzu e ele resolve relatar seus sonhos, que eram como fantasmas revelando segredos. Ele sente que assim se livrará de suas suspeitas e seus desejos de vingança: quer esquecer Farida, Carolinda, Quintino… Quer ir mar adentro, como Assma, ou viver como uma sombra, como sua mãe lhe ensinou.


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No sonho, ele andava por um vale muito iluminado. Surgiram centenas de pessoas, vestidas em farrapos, lideradas pelo feiticeiro de sua aldeia, que dizia ter encontrado o local que procuravam. Ele levantou seu cajado e entoou um longo discurso em que previa tempos sombrios, seguidos de uma redenção final, que só ocorreria se todos fossem capazes de deixar morrer os animais em que foram convertidos por conta da guerra.


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Em seguida o feiticeiro derramou um líquido sobre seus ombros e sobre a cabeça de cada um dos presentes. Todos tombaram ao chão e se transformaram nos mais diversos animais, espalharando-se pelo local. Kindzu procurou o próprio corpo, com medo de também ter sido afetado, mas estava normal.


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No meio do sonho surgiu um galo: era Junhito! O menino estava se humanizando, meio bicho, meio gente. Ao seu redor apareceram Romão Pinto, Estêvão, Shetani, Antoninho e outros milicianos, querendo depenar a pobre criatura, conforme o velho Taímo havia previsto. Kindzu, ao analisar as suas vestes, descobriu que era, enfim, um naparama! Os inimigos se amedrontaram e fugiram, mas Junhito sofria na sua transformação em garoto. Kindzu cantou uma das canções de sua mãe e assim o menino retomou sua forma original. Surgiu a mãe de Kindzu, com mais um bebê no colo, e levou consigo Junhito, que agradecia ao irmão pela ajuda.


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Kindzu sentia que precisava encerrar seu sonho, pois agora ele estava em uma estrada pela qual ele não andava, mas ela própria se deslocava, alternando paisagens, levando-o desordenadamente. De repente ele se viu em frente a um ônibus queimado. Sua cabeça recebeu um baque e o mundo pareceu se rebentar: desfaleceu, deixando no chão a mochila com seus cadernos. Uma voz interior, a voz de seu pai, pede que ele continue. Kindzu segue pela estrada e avista um garoto que carrega em suas mãos os seus cadernos, reconhecendo nele Gaspar. Ao gritar seu nome, o garoto estremece e deixa cair as folhas ao chão. Os escritos se desfazem com o vento e se tornam páginas da terra.



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