Quarto capítulo - A LIÇÃO DE SIQUELETO
Tuahir não tinha interesse em abandonar o ônibus em que estavam vivendo: a solidão era a maior garantia de segurança em meio à guerra. Muidinga enxergava mudanças na paisagem, mas o velho dizia que aquilo não passava de miragens. O menino queria sair para explorar outras regiões e Tuahir o enganava, andando em círculos com o garoto em meio à mata e retornando ao ônibus.
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Numa dessas viagens falsas os dois caíram em uma armadilha, num buraco do qual não conseguiam sair. Muidinga se distrai com as lembranças da história de Kindzu e da tal mulher que ele encontrara, a Farida. Pela manhã surge um velho alto vestido com uma roupa comprida: ele lança uma rede na cova e carrega Tuahir e o pequeno como prisioneiros.
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Na cabana Tuahir e Mudinga simulam estarem doentes, mas o velho não dava atenção. Ele se identifica como Siqueleto e conta sua história: toda sua família e vizinhança havia fugido de suas terras e só ele insistira em ficar para sobreviver em meio à guerra. Revela que pretende matá-los, pois também são fugitivos, como todos que o haviam deixado.
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Tuahir pediu calma e contou a Siqueleto que havia uma esperança no horizonte: inventou um mundo em que a paz reinaria e que todos viveriam juntos, com bastante alimento. O velho acreditou na história e acabou caindo no sono.
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Entra uma hiena na cabana, para o desespero de Muidinga, mas o animal comporta-se como domesticado. Siqueleto acorda e acaricia o bicho. O velho observa que Muidinga começa a escrever com um pedaço de pau no chão de terra e pergunta o que é aquilo. Tuahir inventa que aquele é o seu nome e Siqueleto fica admirando o desenho.
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O velho corta a rede que prendia Tuahir e Muidinga, dando ao garoto uma faca e pedindo que ele escrevesse o seu nome numa árvore. Feito isso, o velho liberta os dois dizendo que seu nome já estava no sangue da árvore e que a aldeia iria continuar. Em seguida ele enfia o dedo no ouvido, até sair um som de estouro e começar a sangrar, definhando até a morte.
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