Congresso Internacional do Medo
Mergulhado de vez no “sentimento do mundo”, o poeta identifica o medo como sensação predominante em todas povos do globo: um medo que ocorre em todos os lugares, medo que acompanha os homens até a sua morte – a qual, ironicamente, também é temida – , ou mesmo depois da morte: o medo seria tanto que faria nascer uma flor amarela no túmulo dos medrosos (amarelo é uma cor relacionada à covardia).
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Dessa forma, identifica-se uma crítica a uma sociedade se torna refém do medo: ela teme tanto os ditadores, quanto os democratas, não se decide por nada e acaba cedendo ao que lhe garantir mais segurança. Historicamente, fica evidente a importância do tal medo em apoio a golpes de estado, tão frequentes naquela época.
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