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Resumo Por Capítulo: Os Sertões

ÚLTIMOS DIAS: Capítulo 5


O ASSALTO

No dia 30 de setembro foi planejado o ataque fatal, que ocorreria no dia seguinte, com diversas brigadas adentrando no último refúgio dos sertanejos por todos os lados. Sobraria ainda uma grande quantidade de soldados que permaneceriam como meros espectadores, exceto se algum imprevisto exigisse sua ação.


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O CANHOEIRO, RÉPLICA DOS JAGUNÇOS, BAIXAS

Em 1º de outubro, pela manhã, canhões dispararam durante 48 minutos sobre o que restava do arraial. Casebres explodiam em ruínas enquanto o céu era riscado pelas granadas. Terminado o bombardeio, porém, um misterioso silêncio fazia parecer que os jagunços haviam abandonado Canudos durante a noite.


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O toque de um clarim ordenou o início do ataque definitivo: muito organizadamente as tropas desciam os morros e atravessavam o rio Vaza-Barris com o objetivo de tomar as igrejas e forçar os jagunços a fugirem em direção à praça central, onde seriam finalmente exterminados.


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No entanto, após uma hora de batalha todo o planejamento mostrou-se ineficaz: os sertanejos impunham forte resistência, surpreendendo as tropas militares e originando inúmeras baixas. Outros batalhões mobilizaram-se na tentativa de por fim ao combate, somando mais de dois mil homens em ação após três horas de disputa, mas sem sucesso.


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TUPI CALDAS

Um dos mais idolatrados comandantes, o tenente-coronel Tupi Ferreira Caldas, conhecido por sua bravura e sua capacidade de sobrevivência a inúmeros combates, foi atingido no braço por uma bala que cruzou seu peito, causando a morte imediata. O seu batalhão, enfurecido, tentou vingá-lo com um ataque direto ao casebre de onde partira o disparo, mas tal movimento logo recuava diante da ferocidade dos jagunços que ali se abrigavam.


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Estes movimentos de avanço e recuo eram constantes, denunciando a ansiedade que tomava conta dos militares em finalizar a guerra.


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Eram nove horas quando um cadete fincou a bandeira nacional num dos muros da igreja, que foi seguido pelo ressoar de cornetas e por gritos de “viva à República”. Os jagunços, provavelmente surpreendidos por tais manifestações, pararam o tiroteio e finalmente a praça foi tomada pelos combatentes, que levavam alguns sertanejos como prisioneiros.


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Os generais já desciam o morro quando, porém, projéteis voltaram a cruzar o céu sob suas cabeças e a praça se esvaziou: o combate continuava.


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A DINAMITE, CONTINUA A RÉPLICA, OUTRAS BAIXAS, NO HOSPITAL DE SANGUE

Assustados, os soldados voltaram a entrincheirar-se. Dez meses de combate, seis mil homens, vinte canhões e milhares de granadas não foram suficientes para colocarem Canudos abaixo. O desespero pediu medidas bruscas: dezenas de bombas de dinamite foram levadas a campo.


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As explosões originaram cenas horrendas: mulheres corriam carregando crianças e os últimos defensores do arraial atacavam corpo-a-corpo os soldados em suas trincheiras.


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Os militares, desorganizados, dispersos e cansados, tornavam-se alvo fácil para os fuzis sertanejos. Capitães eram mortos no mesmo instante em bradavam vivas à República, pensando estarem próximos à vitória. O número de mortos e feridos só crescia, formando um movimento contínuo rumo ao hospital de sangue, do outro lado das colinas.


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Além de 90 bombas de dinamite, o exército fez uso latas de querosene na tentativa de ampliar os incêndios e afugentar os resistentes, mas tudo parecia em vão: às duas horas da tarde mais de quinhentos homens haviam sido retirados de combate.


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A batalha atenuou-se até o fim da tarde, mas a noite seria de dificuldade para os sertanejos: a igreja nova, tomada pelo exército, guardava suas últimas cacimbas de água e seu reduto estava cercado por incêndios e soldados. Na madrugada do dia 2 eles seriam despertos com uma nova descarga fulminante.


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NOTAS DE UM DIÁRIO

O autor da obra transcreve um trecho de seu diário, escrito no mesmo dia em que ocorreram os fatos.


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Nele, relata que houve um repentino aumento na quantidade de prisioneiros trazidos da batalha, o que sinalizava o enfraquecimento final do inimigo.


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Um dos sertanejos recolhidos, Antônio Beato, fora assistente direto do Conselheiro e informou aos generais que seu líder havia morrido ainda no dia 22, de disenteria, e que alguns poucos jagunços recusavam renderem-se, mesmo que não houvesse qualquer possibilidade de vencerem a luta.


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Após muita insistência Beatinho aceitou uma missão dada pelos militares: teria que voltar ao arraial e convencer os últimos sertanejos de que teriam suas vidas poupadas, contanto que se entregassem. Seu retorno, porém, pareceu esconder um movimento calculado: seguiram-no inúmeras mulheres com suas crianças e alguns velhos, o que pareceu uma estratégia armada para facilitar a vida dos combatentes que continuaram no arraial e que iriam insistir na resistência final.


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Ainda em seu diário o autor faz longas descrições da fome e da miséria que estampavam as faces dos diversos prisioneiros, o que acabava por repugnar e envergonhar alguns dos soldados que assistiam à cena.


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Após algumas horas de trégua, enquanto os últimos prisioneiros eram recebidos, o combate reiniciou com um tiroteio que seguiu noite adentro.


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