TRAVESSIA DO CAMBAIO: Capítulo 2
INCOMPREENSÃO DA CAMPANHA
O encantamento dos habitantes de Monte Santo com as tropas contagiou o ânimo dos militares, que davam a vitória como certa antes mesmo de se iniciar a batalha. A consciência do perigo que os jagunços representavam teria um melhor efeito sobre a expedição, que estaria mais preparada para o combate, mas não foi o que ocorreu.
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Ao deixar Queimadas os soldados já levavam menos armamento que o planejado e a ilusão de superioridade inspirada pela estadia em Monte Santo fez com que saíssem de lá ainda menos equipados.
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As estratégias de guerra escolhidas pelo comandante revelavam completo alheamento às condições do terreno e ao inimigo que seria enfrentado: divididos em três colunas, os combatentes assumiam uma postura frágil, que seria dispersa assim que chegassem ao arraial.
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EM MARCHA PARA CANUDOS
A expedição seguiu pela estrada do Cambaio, que cruza um terreno irregular, dificultando o transporte do armamento pesado. Os pousos noturnos eram feitos sem qualquer cuidado no meio de vales descampados: seriam grandes oportunidades de um ataque surpresa dos fanáticos.
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Aproximando-se de Canudos, casas incendiadas e fogueiras acesas denunciavam a presença do inimigo. Os vultos de jagunços que espiavam as tropas amedrontavam os soldados.
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A lentidão da marcha fez com que boa parte dos suprimentos alimentares se esgotasse ainda antes da chegada ao arraial. Homens de Monte Santo contratados como cargueiros desapareceram durante a noite.
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