Capítulo 7
Certa manhã, a caminho do “Paraíso”, Luísa cruza com Ernestinho que indaga o que ela fazia naquela região. A mulher inventou uma amiga a quem estaria visitando. O escritor compartilha suas expectativas sobre a estreia de sua peça, cujo destino da personagem principal fora alterado: a mulher adúltera era perdoada pelo marido.
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Ao encontrar Basílio, Luísa relatou sua preocupação com a conversa com Ernestinho e o amante foi grosseiro: se não quisesse mais correr riscos, que não fosse ao seu encontro. Essa não era a primeira vez que a moça era tratada com descaso e o romance parecia perder o sentido. Chegou a falar abertamente sobre o tema com Basílio, propondo o fim dos encontros, mas ele se justificou e se desdobrou em galanteios para reconquistá-la. Assim Luísa ficava cada vez mais confusa, principalmente ao se lembrar de Jorge, que era um marido tão devotado.
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Com tantas dúvidas, Luísa faltou um dia ao “Paraíso” e, na vez seguinte, foi recebida com dureza por Basílio. Surgiram novas ameaças de rompimento seguidas por reconciliações calorosas: o primo passou a levar um cesto com lanches e vinhos para compartilharem durante o dia.
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Noutra manhã Luísa encontrou o Conselheiro Acácio no caminho do “Paraíso” e foi acompanhada por ele o tempo todo, necessitando inventar motivos para seu passeio. Chegou bem tarde ao quarto onde encontrava Basílio e ele já havia partido. Procurou-o no hotel em que se hospedava, mas ele também não estava lá.
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Frustrada com os encontros e desencontros do dia, Luísa enfureceu-se com Juliana ao ver que ela ainda não havia arrumado seu quarto. A empregada, não mais disposta a suportar os chiliques da patroa, a ameaçou: possuía a carta que fora jogada no lixo dias atrás, que seria endereçada a seu amante. Luísa desmaiou.
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