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Resumo Por Capítulo: O Mulato

Capítulo 17


Após três meses de angustiosa espera, chegou o domingo no qual Raimundo faria o rapto de Ana Rosa. Eram oito horas da noite quando a jovem conseguiu, enfim, se livrar dos parentes e das visitas para encontrar o mulato que a esperava em frente à casa. Após abraçarem-se, no entanto, foram surpreendidos pela presença do cônego Diogo e Dias, acompanhados de quatro policiais.


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Durante o período em que se correspondeu com Raimundo, Ana Rosa era sempre vigiada por Dias, que repassava informações ao padre. Quando se percebeu uma alteração brusca no ânimo da garota, Diogo ordenou que Dias furtasse a correspondência recebida, na qual havia o plano de fuga. Para manter tudo sob controle o padre guardou consigo o segredo da gravidez: isso poderia alterar a disposição de Dias em se casar ou mesmo convencer Manuel a ceder sua filha ao mulato.


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O escândalo da tentativa de fuga de Ana Rosa foi levado para uma reunião familiar, na presença de Manuel e D. Bárbara. Raimundo trouxe para si toda a responsabilidade daquele ato, ainda que Ana afirmasse que fugia por vontade própria, e argumentou que o melhor, para evitar maiores contrariedades, era efetivar o casamento. Manuel amaldiçoou o sobrinho, D. Bárbara afirmou que nunca veria sua neta casada com um negro, Diogo declarou que nesse caso tiraria a bênção de sua afilhada e Dias, orientado pelo padre, pediu formalmente a mão da moça em casamento. Ana Rosa, sentindo-se pressionada, assumiu sua gravidez.


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O abalo causado pela revelação de Ana não inibiu Diogo, que mandou Dias aguardar do lado de fora e concluiu que Raimundo deveria ir embora de São Luís, já que sua tentativa de reparar o mal feito, através do casamento, ainda seria contrária aos interesses familiares. O mulato se recusou a agir desta forma e prometeu a Ana Rosa que no dia seguinte traria uma solução, saindo em seguida. A menina foi ao quarto, chorando. Manuel e Bárbara ficaram a lamentar.


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Fora da casa o padre encontrou Dias, que observou o caminho tomado por Raimundo. Diogo entregou ao rapaz uma arma e ordenou que ele fosse atrás de seu rival. Dias titubeou em realizar uma ação tão extrema, mas o padre usou de profunda retórica para justificar este ato: seria a salvação da alma de Ana, de sua família, além de ser algo que seria perfeitamente compreendido pela sociedade, era uma oportunidade divina. E o rapaz seguiu seu conselho.


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