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Resumo Por Capítulo: O Guarani

Parte 4 - A Catástrofe

4 - Revelação


Álvaro chamou Peri para que voltassem à casa, mas o indígena insistiu que deveria ficar ali e morrer por Cecília. O cavalheiro não entendia essa postura de Peri e contou que havia prometido à sua senhora que não voltaria sem ele: do contrário todos permaneceriam ali e acabariam morrendo nas mãos dos aimorés, deixando a residência de D. Antônio sem qualquer defesa. Nesse intervalo Peri observou que a jovem selvagem que o havia cuidado sacrificou sua vida para defendê-lo, ao receber em seu corpo uma flecha que era a ele destinada.


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Ouvindo os tiros e os rumores da batalha, a família de D. Antônio conservava-se ansiosa por saber o que acontecia. Após longos dez minutos Peri entrou na sala, ajoelhando-se a Cecília e pedindo desculpas por sua atitude. O fidalgo pediu mais explicações ao indígena, que logo esclareceu o que ocorrera.


O pai de Peri, antes de morrer, lhe dera dois pequenos frutos que estavam cheios de veneno: eles serviriam para não permitir que seu corpo servisse de alimento caso se tornasse prisioneiro outro tribo selvagem. Peri usou um dos frutos para envenenar a água dos aventureiros e o outro usou em si próprio, para que os aimorés morressem após devorarem seu corpo.


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Foi por este motivo que Peri havia coberto seu rosto, como se chorasse, em meio aos selvagens: ele estava se envenenando. Também por isso atacou os aimorés com bravura, para que eles o tratassem como um inimigo digno de tal ritual.


Todos na casa ficaram espantados e admirados do ato heroico de Peri. A primeira atitude de D. Antônio, entretanto, foi de avisar aos aventureiros que a água estava envenenada, pois considerava esta forma de assassinato muito baixa.



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