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Resumo Por Capítulo: O Guarani

Parte 4 - A Catástrofe

11- Epílogo


Quando o sol nasceu, o local onde estava situada a casa de D. Antônio era apenas um enorme buraco cravado na terra. Peri já estava distante, remando nas águas do rio Paraíba. Ele pretendia chegar logo às terras dos goitacás, onde Cecília estaria à salvo dos aimorés.


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Ao meio dia, com o calor intenso, Peri encostou a canoa debaixo de um arvoredo e esperou que Cecília acordasse, triste por imaginar seu sofrimento ao descobrir o que acontecera. Efetivamente, ao acordar, a garota ficou transtornada, chamando por sua família que nunca mais veria. Levantou-se contra Peri, dizendo que era melhor que ela tivesse morrido junto daqueles que amava.


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Após algum tempo, tendo Peri explicado que a tinha salvado a pedido de seu pai, e que agora era também um cristão, Cecília arrependeu-se de sua revolta e agradeceu ao índio pelos esforços que havia feito por ela. Peri contou que cumpriria a promessa feita a D. Antônio e a levaria para o Rio de Janeiro, onde viveria com sua tia.


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Seguindo o caminho pelo rio, mesmo após anoitecer, a garota refletia sobre sua vida e o desastre que a acometera, sentindo que agora tudo estava mudado, tudo parecia ter novas cores e ela tornava-se uma mulher. Peri, que não dormia há três dias, sentiu o corpo exausto e decidiu descansar, prendendo a canoa a plantas aquáticas no centro do rio, onde não haveria perigo para sua senhora. Cecília, percebendo que o barco havia parado, despertou e ficou observando Peri, a quem admirava de uma forma diferente, não mais como um mero selvagem que a servia, mas como um grande amigo.


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Peri acordou com a garota o observando e logo se dispôs a remar, mas Cecília pediu que ele descansasse. O índio insistiu que, assim como a rolinha que descansa enquanto seu companheiro protege o ninho, ela é quem deveria descansar enquanto ele a protegia. Perguntado sobre o que ele era nessa história, Peri disse ser seu escravo, mas Cecília disse que ela o considerava um irmão. Ao amanhecer Cecília iniciou uma oração a qual ensinou a Peri, já que agora ele era cristão.


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Quando o sol estava alto a canoa parou novamente à margem do rio e Peri foi buscar frutos para alimentá-los. Sozinha, Cecília percebia que dali em diante não conhecia ninguém com quem podia contar, exceto Peri. Quando ele retornou a garota perguntou sobre qual destino tomariam e o índio disse que em breve chegariam à sua aldeia, onde eles conseguiriam uma embarcação maior para chegar ao Rio de Janeiro, e de lá ele retornaria para viver com sua tribo. Cecília entristeceu-se, perguntando se Peri não poderia ficar com ela, mas ele sabia que não seria bem aceito em meio aos brancos.


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Após a refeição Cecília foi à beira do rio onde tomou uma decisão. Quando Peri levantou-se a jovem foi até ele e pediu que conseguisse algodão e uma pele, com os quais faria um vestido e sapatos que a permitiriam andar pelas matas. Peri assustou-se ao ver sua canoa sendo levada pela correnteza do rio, mas Cecília disse que ela mesma a havia soltado: se Peri não podia viver entre os brancos, ela viveria com ele no meio da selva, afinal, é ali que ela passara toda a sua vida. Sua única ligação com o mundo dos brancos, o irmão D. Diogo, conseguiria uma esposa e viveria bem.


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Mesmo feliz pela escolha de sua senhora, Peri não aceitava descumprir o juramento feito a D. Antônio e correu para resgatar a canoa, que havia se prendido a algumas plantas. Em seguida embarcaram e seguiram a viagem.


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Já era noite quando Peri pressentiu uma nova ameaça: as águas do rio ganhavam força e volume, resultado das chuvas torrenciais ocorridas nas cabeceiras dos afluentes. O índio parou em uma margem e carregou Ceci para o alto de uma palmeira. A água tomava as terras com violência e a garota tinha sua morte como certa, acreditando que dessa vez Peri não conseguiria salvá-la.


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O índio contou-lhe a história de Tamandaré, conhecido como o Noé dos guaranis: segundo a lenda ele havia se refugiado no alto de uma palmeira com sua esposa quando uma inundação cobriu todas as terras; conforme a água subia a planta soltou-se da terra e o casal foi levado para o alto de um morro onde a palmeira foi replantada; ali o Tamandaré e sua esposa iniciaram o repovoamento da terra.


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O mesmo acontecia com Ceci e Peri: a água já tocava as folhas da palmeira quando o índio começou a forçar a planta para que se soltasse do chão. Tendo sucesso, a palmeira seguiu boiando pela correnteza. Peri tinha esperança de sobreviverem, Ceci acreditava somente na vida eterna, onde encontraria seus pais e sua irmã.



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