Parte 3 - Os Aimorés
8 - Desânimo
Passaram-se dois dias desde a chegada dos aimorés. O bando de aventureiros e os homens de D. Antônio abriram uma trégua para a defenderem-se dos selvagens: o fidalgo e sua família habitavam a frente da casa, enquanto Loredano e seu grupo ficaram ao fundo.
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Era noite, D. Antônio dormia na sala. Ali também estava Cecília, acompanhada por Peri, que não a deixava por um só instante. Por uma janela Isabel procurava seguir os passos de Álvaro, que fazia a guarda noturna, preocupando-se com a segurança de seu amado. D. Lauriana, que mantinha-se no papel de dona de casa, mesmo em meio a uma batalha, rezava em seu oratório. Aires Gomes, desde a conversa que tivera com D. Antônio, permanecia guardando seu gabinete.
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O fidalgo acordou e foi render Álvaro, que ao entrar foi recebido calorosamente por Isabel. O convívio dos dois fazia surgiu um laço cada vez mais forte, que entretanto era repelido pelo moço, ciente de seu compromisso com Cecília, firmado por seu pai.
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