Parte 3 - Os Aimorés
11 - O Frade
Ao sair do quarto de Cecília, Peri seguiu em direção aos fundos da casa, onde sabia que havia uma fenda aberta na parede pelos aventureiros – na noite anterior ele ouvira o barulho dos homens que cavavam o buraco e pregou por dentro a porta que dava acesso ao local.
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O índio havia acabado de passar pela brecha quando entraram Loredano e seu companheiro. Ele apagou a tocha de Martim Vaz e ficou a sós com o italiano, segurando-se para não atacá-lo imediatamente, pois isso geraria uma luta que chamaria a atenção dos demais homens. Ao agitar sua faca, Loredano acertou o braço de Peri, que bravamente não soltou um gemido e fugiu assim que pôde. O indígena ainda lembrou de pegar um morcego e feri-lo, jogando-o no local para despistar o italiano sobre sua presença.
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Na cozinha dos aventureiros, Peri jogou algumas roupas no fogo para fazer surgir uma fumaça que chamaria todos os homens ao local. Saindo pela esplanada, o índio foi surpreendido ao ver um dos aventureiros conversando com um dos homens leais a D. Antônio: essa comunicação havia sido proibida completamente pelo fidalgo, assim como por Loredano.
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Era João Feio que, ao fazer a ronda ordenada por seu chefe, puxou conversa com Nunes, pedindo-lhe um cachimbo emprestado. Nunes recusou-se a falar com ele, dizendo que não conversava com hereges. Sem entender o motivo dessa postura, João questionou Nunes, que explicou que Loredano era um Frade que havia largado sua vida de sacerdote. Depois disso o aventureiro entrou na casa a ameaçar o italiano e Peri retornou ao quarto de Cecília.
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Pela janela, Peri observava os gigantes aimorés que estavam prontos para a batalha logo ao amanhecer. Ele tinha um plano para vencer a todos e sentia-se confiante.
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