59 - Um encontro
Saindo da casa de Lobo Neves, Brás Cubas começou a pensar na possibilidade de tornar-se político. Coincidentemente cruzou o seu caminho um ministro, cumprimentou-o, era um antigo colega de escola de Cubas. Daí elevou seus planos: “Por que não serei ministro?”, comparando-se ao seu companheiro de colégio com quem fazia travessuras quando pequeno.
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Em seguida aproximou-se um homem magro, vestindo roupas largas, desgastadas e mal ajustadas: era Quincas Borba, outro antigo colega de escola. Cubas ouve as explicações daquele senhor que afirma ter-se empobrecido, vivendo uma vida de misérias – uma ironia, comparada às brincadeiras de criança em que ele era sempre o “rei”, o líder… -, e responde que o ajudará no que for possível. Quincas não crê na futura ajuda e pede dinheiro, apenas dinheiro, pois precisava comer. Cubas lhe entrega uma nota a qual Quincas beija alegremente.
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Brás já se retirava, dizendo a Quincas que ele poderia trabalhar para arranjar mais dinheiro, quando o pedinte lhe informou que ensinaria a ele sua “filosofia da miséria”.
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