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Resumo Por Capítulo: Mayombe

5 - A AMOREIRA


Sem Medo retornou a Dolisie com os civis enquanto o Comissário iria chefiar a operação de ataque ao Pau Caído. Porém ele recebeu uma mensagem da Direção: Mundo Novo era nomeado chefe em Dolisie e o Comandante retornaria à Base para o ataque, sendo que em breve seria transferido para o Leste.


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Mundo Novo chegou surpreso à Dolisie, ainda mais quando soube que o Comandante havia apoiado sua escolha como responsável: Sem Medo explicou que eles tinham pensamentos diferentes, porém ambos eram necessários à revolução.


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À noite um novo camarada veio apresentar-se a Sem Medo: era o mecânico que fora raptado na operação anterior e ao qual foi feita a tentativa de devolução do dinheiro. Ele explicava que o movimento ganhava apoio da população e que ele queria tornar-se um guerrilheiro.


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Sem Medo foi ao quarto de Ondina e ela disse que o esperava. Fizeram amor diversas vezes, intercalando conversas sobre o futuro dos dois, sendo que Ondina imaginava viver com ele no Leste, enquanto o Comandante sugeria que ela reatasse com João, o Comissário.


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No dia seguinte Sem Medo e mais um grupo de combatentes seguiu à Base. O Comandante foi recebido com frieza pelo Comissário, que ansiava por cuidar daquela operação. Sem Medo contou que sua transferência para o Leste se daria em breve e sugeriu que o Comissário liderasse o ataque ao Pau Caído, para que ganhasse experiência no cargo.


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O Comando se reuniu para planejar a manobra: um grupo liderado pelo Chefe de Operações usaria morteiros e bazucas para o ataque inicial; o outro grupo, liderado pelo Comissário, ficaria do lado oposto, para enfrentar os oponentes que tentariam fugir. Sem Medo estaria no segundo grupo.


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Lutamos, único cabinda entre os guerrilheiros, sentia que era preciso demonstrar sua coragem neste combate para provar aos companheiros de outras tribos que o tribalismo era uma besteira.


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Os homens avançaram ao Pau Caído e dormiram na sua proximidade para atacarem pela manhã. Sem Medo mal dormiu, pensando em Ondina: estava quase sendo dominado por aquela mulher. Era de madrugada quando todos se levantaram e dividiram os grupos conforme planejado.


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Os morteiros e tiros de bazuca acertavam o acampamento dos tugas em cheio. Os soldados que se salvavam tentavam fugir na direção em que o segundo grupo estava posicionado: tudo corria dentro do imaginado. Porém o Comissário, tentando demonstrar bravura, se adiantou de forma arriscada e ficou prestes a ser massacrado pelos oponentes. Vendo a situação, Lutamos foi na mesma direção, mas foi acertado na cabeça pela arma dos colonialistas. O Comandante assistia a tudo como se fosse um filme, sem acreditar na imprudência do Comissário, e viu que precisava tomar uma atitude: ordenou que o grupo avançasse e foi atingido por uma rajada de tiros em seu ventre.


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Os guerrilheiros davam fim ao resto dos soldados e o Comissário ficou a cuidar de Sem Medo. Quando a luta estava finalizada o Comandante pediu informações sobre as perdas que sofreram: um morto, Lutamos, e dois feridos. Ele dizia que seria mais um a morrer, mas o Comissário pedia que não. Sem Medo ainda o orientou que voltasse com Ondina, pois ela o amava, e contou sobre o mecânico, que se juntava ao MPLA graças à ação que ele havia proposto, para devolver seu dinheiro: a revolução avançava.


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Uma amoreira gigante soltava flores brancas sobre o corpo de Sem Medo, que admirava a grandeza de seu tronco: olhando suas folhas, elas se misturavam às das outras árvores, não sendo possível calcular sua grandiosidade, mas o tronco robusto era o que a tornava única. Assim também eram os homens.


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Os tugas jogavam morteiros pela região e os guerrilheiros ansiavam por retornar à Base, mas o Comissário fez questão de cavarem um túmulo para Sem Medo e Lutamos. O Chefe de Operações ressaltou o simbolismo daquele combate: Lutamos, um cabinda, e Sem Medo, um kikongo, morreram pelo Comissário, que era kimbundo.


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