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Resumo Por Capítulo: Mayombe

4 - A SURUCUCU


Após um dia sem notícias da Base ou da fronteira, Sem Medo iniciou uma longa conversa com Ondina, única pessoa presente no bureau. Falaram sobre a revolução, sobre a monotonia do trabalho administrativo quando havia o desejo de guerrear, sobre as transformações morais que almejavam na sociedade. Acabaram discutindo sobre a questão sexual, do casamento e da traição, ambos invejando aqueles que se diziam livres do ciúme. Acabaram se beijando e indo para a cama.


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Após a relação, os dois passaram a falar do João – verdadeiro nome do Comissário Político. Ondina contou que só tivera prazer com ele na última vez, quando fora forçada. Sem Medo sugeriu que eles poderiam voltar com o noivado, mas a moça dizia que isso não era mais possível. Ondina ainda indicou que poderia, sim, unir-se a Sem Medo, pois ele era um homem pelo qual ela seria dominada, mas o Comandante negou que tivesse essa intenção.


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Bateram à porta do quarto com gritos de que a Base havia sido atacada. Ondina escondeu-se e Sem Medo recebeu Vewê que, desesperado, contava sobre a ocorrência: os guerrilheiros souberam da ocupação dos tugas no Pau Caído e já se preparavam para um combate; um grupo liderado pelo Chefe de Operações fazia uma patrulha enquanto os demais cavavam abrigos; Vewê ouviu tiros e gritos de “apanha vivo, apanha vivo!”, e foi em busca de sua pistola; estranhamente os companheiros correram em direção ao local de onde vinham os tiros e Vewê procurou pelo grupo que fazia a patrulha, alertando-os do ataque, e seguiu depois para Dolisie.


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O Comandante não entendia o comportamento dos guerrilheiros, que foram em direção ao local do ataque, e também achou estranho que os tugas atacassem somente por um dos lados. De qualquer forma, o Chefe de Operações iria aguardá-lo na cascata para armarem um contra-ataque à Base e Sem Medo deu andamento ao plano: chamou todos os companheiros que estavam no Depósito e distribuiu armas aos civis que se dispuseram a participar da batalha. Ondina preocupava-se com João e pediu a Sem Medo que o salvasse a todo custo.


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O grupo, formado por trinta homens, cruzou rapidamente a selva do Mayombe, até encontrarem-se com a equipe do Chefe de Operações, que tinha mais nove combatentes. O ataque dos tugas continuava sendo um mistério, já que os caminhos que levavam do Pau Caído à Base estavam sendo patrulhados. O Das Operações suspeitava de uma traição de Lutamos, mas Sem Medo duvidava disso.


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A marcha continuou, muito demorada devido aos desvios das trilhas mais usadas. Mundo Novo elogiou Sem Medo pela rapidez com que organizou um numero tão grande de combatentes e mencionou o esforço de Vewê em caminhar por tanto tempo, sem descanso. O Comandante percebeu a intenção do jovem em retomar a discussão sobre a briga que ele tivera com seu parente e ressaltou que sabia valorizar um bom guerrilheiro.


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Chegando próximo a Base, o Comandante, o Chefe de Operações e Mundo Novo discutiam qual a melhor estratégia a se tomar. Escolheram esperar o amanhecer do próximo dia para atacar. Sem Medo apreciava a atitude de Mundo Novo se posicionar como membro do Comando, encarando isso como um bom sinal.


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No momento combinado, o grupo se dividiu em dois: o Comandante lideraria alguns homens pelo rio e o Chefe de Operações lideraria outros pelo lado da montanha. No rio Sem Medo e Mundo Novo surpreenderam-se com um mestiço que se banhava, de costas para eles. Não podiam atirar, pois isso alertaria os tugas, e tentaram uma aproximação silenciosa para apunhalarem o inimigo. Maior surpresa ocorreu quando o homem se virou: era Teoria! Questionado sobre a situação da Base o professor negou que houvesse ocorrido qualquer ataque e todos se reuniram aliviados.


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O Comissário esclareceu o que havia acontecido: uma surucucu estava prestes a atacar Teoria, que atirou na cobra. Antes que ele pudesse avisar sobre o incidente, Vewê já havia saído em busca de ajuda. O jovem pediu desculpas pelas confusão que causara, mas o Comandante minimizou o equívoco e parabenizou o rapaz pela coragem demonstrada, ainda que sem motivo. Sem Medo ainda riu da trapalhada e comemorou que ao menos serviu para perceberem como era possível reunirem um grande número de combatentes em uma situação de risco. No julgamento do caso Teoria foi levemente punido por ter utilizado a arma sem necessidade e Vewê foi absolvido pela maioria dos combatentes.


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O Comando decidiu que era necessário atacar Pau Caído o quanto antes, pois os tugas representavam uma grande ameaça se permanecessem ali.


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Após o caso, o Chefe de Operações admirava a habilidade de Sem Medo em unir tantos homens sob seu comando e, mesmo com uma operação desastrada, saber tirar proveito da situação elogiando a todos pela bravura demonstrada. Assim o Comandante passou a ser valorizado por todos na Base e em Dolisie.


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