18 - Um plano
Quando ficaram a sós, Bento contou a Capitu a novidade que o afligia, já jurando que não era sua vontade ir para o seminário. Capitu ficou paralisada, em seguida xingou a mãe de Bentinho: “Beata, carola, papa-missas!”. Bento incomodou-se com a reação, não esperava que Capitu falasse assim de Dona Glória, mas continuava prometendo que se negaria a ida ao seminário, além de ameaçar expulsar José Dias quando, mais velho, se tornasse o dono da casa.
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Capitu perguntava o motivo pelo qual José Dias teria tocado no assunto. Como o assunto era ela mesma, Bentinho preferiu esconder essa parte da conversa. Quando ele comentou que sua mãe havia até chorado, Capitu voltou atrás em sua opinião: Dona Glória não tinha culpa nenhuma, ela era apenas temente a Deus. Essa reparação aliviou Bentinho.
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Surgiu um vendedor de cocadas, Capitu recusou, Bento comprou duas. O vendedor saiu cantando um pregão (uma pequena cantiga) que dizia “Chora, menina, chora / Chora, porque não tem vintém”, caçoando de Capitu. Isso a fez pensar que se tivesse dinheiro mandaria Bentinho para a Europa! Mas como não tinha, era necessário procurar alguém que os ajudasse: Tio Cosme não iria se intrometer no assunto; Prima Justina talvez os apoiasse; Padre Cabral não iria contra os interesses da Igreja, a não ser que Bento confessasse não ter vocação…
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Por fim, Capitu enxergou em José Dias um possível aliado: ele sabia como convencer Dona Glória de suas ideias e poderia ceder a alguma pressão de Bentinho, considerando que ele era o futuro senhor daquela casa. Bentinho poderia persuadi-lo a falar com sua mãe sobre mandá-lo para São Paulo a estudos, que seria muito melhor que o seminário.
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Novamente o narrador chama atenção para a capacidade de Capitu bolar grandes planos, procurar convencer as pessoas, adiantando que ela faria isso mais vezes em sua história.
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