127 - O barbeiro
Havia um barbeiro tocando uma rabeca (um instrumento), e Bento, por estar agoniado, resolveu parar e ouvi-lo. Empolgado com seu espectador, o barbeiro até recusou alguns cortes para continuar tocando. A mulher do tal barbeiro surgiu, muito bonita, e olhou para Bento como se agradecesse sua presença ali, pois fazia bem para o marido. Em instantes estava formada uma roda de ouvintes e Bento saiu andando.
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Tal episódio não saiu da cabeça do narrador, ele acredita, por ter sido uma boa ação sua, ou porque aquele era um momento difícil de sua vida.
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Por fim, lamenta a alegria do barbeiro: imagina que seu espectador, ao invés de ir embora, como Bento fez, fique ali ouvindo sua música e namorando sua mulher… O barbeiro, inocente, tocaria cada vez mais alegremente.
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