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Resumo Por Capítulo: Capitães da Areia

Vocações


Todos no trapiche sentiram a falta de Dora, da mãe, da irmã. Não resistiam ao impulso e procuravam-na em seu lugar de costume, mas aí vinha a certeza de que não a veriam mais. Só Pedro Bala encontrava-a em outro lugar, no céu, na forma de estrela com sua longa cabeleira.


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Professor foi muito afetado pela morte de Dora. Agora ele não via o trapiche como um quadro, mas como a moldura de diversos outros quadros, todos com Dora como protagonista: cuidando de seus “filhos”, Gato, Zé Fuinha e Volta Seca; voltando das ruas da cidade, sorrindo; mantendo o olhar amoroso, mesmo sob uma febre mortal, entregando-se ao amor.


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A vida entre os Capitães não fazia mais sentido. Professor entrou em contato com o poeta da piteira, que outro dia observou seus desenhos e lhe dera seu cartão. Ele o mandaria para o Rio de Janeiro, onde teria aulas de pintura com um amigo seu. João Grande e Pedro Bala compreendiam a decisão de seu colega, tinham esperança que como artista ele teria espaço para falar em nome de todas as crianças abandonadas.


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Muitos garotos foram ao cais acompanhar o embarque do Professor. Alguns tentavam expressar alegria, mas era sentida tristeza pela perda do companheiro, que não iria mais ler histórias para todos nas noites do trapiche. No entanto, ele levava consigo a marca do amor à liberdade, herdada dos Capitães, e isso o faria um dia largar seu professor e pintar por conta própria quadros que chamariam a atenção de todo o país.


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Passado mais de um ano, outras coisas mudavam no trapiche. Pirulito trabalhava vendendo jornais, como engraxate, carregava bagagens, não precisava mais furtar. Libertava-se dos pecados e em breve se entregaria completamente a Deus.


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Pedro Bala percebia as intenções de Pirulito e não as entendia muito bem: servir a Deus não resolveria nada, aquilo seria apenas uma fuga dos problemas. Mas para Pirulito o chamado de Deus era maior. Ele abriria mão da liberdade que tinha com os Capitães da Areia, da possibilidade de conhecer o mundo, apenas para ter a oportunidade de ver a face de Deus.


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Padre José Pedro foi chamado mais uma vez ao arcebispado. Ele temia levar bronca novamente, por sua relação com os Capitães. Seu trabalho com os garotos não estava sendo um grande sucesso, mas também não era um fracasso total: ele havia dado algum conforto e solidariedade às crianças, Pirulito tinha vocações clericais, Professor já havia se endireitado, seria um artista…


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Surpreendentemente, o Cônego não ralhou com o Padre: surgira uma paróquia para ele cuidar, no sertão, numa região de cangaceiros – onde outros padres não quiseram se aventurar. Padre José Pedro, porém, via nos cangaceiros os Capitães da Areia um pouco mais crescidos, não seriam um problema. Além de sua paróquia, José Pedro garante um lugar para Pirulito como frade: assim poderia iniciar seus estudos para, quem sabe, tornar-se padre.


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Quando foi pegar o trem para o sertão, o Padre foi acompanhado pelos Capitães da Areia e por Pirulito, já com suas vestimentas religiosas. A despedida foi muito emocionada, José Pedro chegou a chorar.


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Boa-Vida estava cada vez mais distante do trapiche: passava os dias pela cidade, as noites pelas festas e macumbas. Ele se tornara um grande malandro, capoeirista, valentão, uma figura que um dia os Capitães da Areia admirariam assim como admiravam João-de-Deus.


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Certo dia Sem-Pernas e Pedro Bala entraram numa igreja para ver os artefatos de ouro, quem sabe furtar a bolsa de alguma senhora, mas o que observaram foi Pirulito ensinando o catecismo a um grupo de crianças. O líder dos Capitães lamentava o caminho tomado pelo ex-colega de trapiche e Sem-Pernas concordava: só a bondade não bastava. Sem-Pernas ainda acreditava que era preciso ter ódio. Mas Pedro Bala também recusava o ódio, ele acreditava na luta, na mesma luta que travou seu pai e que João de Adão lutava durante as greves.


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