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Resumo Por Capítulo: Capitães da Areia

Notícias de jornal


O Jornal da Tarde trazia notícias do sucesso das exposições de um novo pintor no Rio de Janeiro. Sendo o artista um baiano, o jornal exaltava seus feitos. Vinha na matéria a réplica da crítica de um jornal carioca. Além dos atributos artísticos, constava uma observação interessante: nos quadros havia sempre meninos pobres, juntos a uma menina de cabelos loiros e face rosada, que representava sentimentos bons, enquanto os sentimentos maus sempre eram representados por um homem com um sobretudo negro. Sabiam que o pintor “João José” tinha uma história por trás dessas imagens…


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Meses depois uma notícia dava conta de Gato: um vigarista que aplicava golpes em fazendeiros, vendendo terras inexistentes. Ele fora capturado pela polícia em Ilhéus e enviado para Belmonte, mas agora era remetido novamente a Ilhéus, pois, segundo o jornal, havia feito ainda mais estragos em Belmonte, que não era tão rica quanto Ilhéus e não conseguiria “sustentar” o vigarista.


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Também surgiu uma nota no jornal tratando de Boa-Vida, que teria armado uma confusão numa festa e “aberto” a cabeça do dono da casa com uma garrafada. Ele estava foragido da polícia.


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Manchetes enormes noticiaram a entrada de uma criança, de dezesseis anos, para o bando de Lampião. Volta Seca era um dos mais temíveis cangaceiros, já tendo trinta e cinco traços no fuzil (contagem de quantos ele já havia matado), além de possivelmente ser um ex-integrante dos Capitães da Areia.


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Uma das histórias contava que Volta Seca havia sido encarregado por Lampião de “despachar” um sargento que fora pego, e o rapaz o “despachou” vagarosamente, cortando pedacinhos de seu corpo com o punhal. Horrorizado, Machadão, um velho cangaceiro, apontou a arma para Volta Seca, mas Lampião, que tinha muito orgulho da criança, atirou antes no próprio Machadão.


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Os jornais que contavam os feitos de Volta Seca se esgotavam rapidamente. Inclusive aquele que revelou a detenção do garoto enquanto dormia. Ele foi condenado a trinta anos de prisão, por quinze mortes cometidas – apesar de seu fuzil já contar sessenta marcas.


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Um importante sociólogo ressaltava que Volta Seca era um tipo normal, que só fez o que fez devido às suas condições de vida, não por uma “maldade de nascença”. Mas o jornal dava mais ênfase ao discurso do Promotor Público, que descrevia o sofrimento das vítimas, fazendo chorar todos os presentes ao julgamento, exceto Volta Seca, que mantinha seu rosto sombrio, com estranha calma, para indignação do público geral.


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