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Resumo Por Capítulo: Capitães da Areia

Filha de Bexiguento


Durante certo tempo o morro foi um lugar de silêncio, choro e lamentações. Caixões saíam das casas, doentes eram levados em sacos para o lazareto. Entre eles estava Estevão, que acabou morrendo por lá. Sua mulher, Margarida, também foi atingida pela doença, mas escondeu-se para não ter o mesmo destino do marido.


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A música e animação já voltavam às ruas quando Margarida sentiu-se melhor e foi em busca de suas freguesas para lavar roupas, pois ela precisava sustentar seu filho, Zé Fuinha, com apenas seis anos, e Dora, próxima dos quatorze anos de idade. Margarida trabalhou o dia todo e no dia seguinte teve uma recaída. Foi dela o último caixão a descer o morro por causa da bexiga.


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Dora, que havia cuidado de sua mãe durante a doença, chorava, pensando ainda em como cuidaria de seu irmão. Os vizinhos ofereceram comida e discutiam o que fariam dos pequenos órfãos. Dora não quis esperar por ajuda e saiu com seu irmão para a cidade: lá ela poderia arranjar trabalho numa casa de família, sabia de clientes da mãe dela que estavam interessadas em uma ajudante – ainda mais uma garota jovem, para quem poderiam pagar um salário menor.


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Dora deixou seu irmão próximo a uma padaria, comendo um pão adormecido que conseguiu comprar, enquanto ela ia procurar a casa da freguesa de sua mãe. A empregada da tal casa atendeu Dora desconfiada, mas havia um jovem, dezessete anos, brincando no jardim, que se interessou pelos seios e coxas da menina, ordenando a empregada a chamar sua mãe.


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Dona Laura chegou perguntando o que acontecera com Margarida. Ao saber que a mãe havia morrido de bexiga, dispensou a garota, ainda oferecendo dinheiro para que se fosse rapidamente: não se podia brincar com a varíola. O rapaz lamentava não poder ter aquela menina como empregada, pois tinha uns bons peitos.


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Dora e Zé Fuinha passaram o dia andando em busca de uma casa para trabalhar, mas todas os recusavam devido à doença da mãe deles. O dinheiro que Dona Laura lhes deu durou até o fim do dia, quando Zé Fuinha aproximou-se de dois garotos que jogavam gude. Dora havia comprado alguns pães e ofereceu-os aos meninos, que ouviram suas lamentações e ofereceram um abrigo para passarem a noite: o trapiche.


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Eram João Grande e Professor os tais garotos que levavam Dora e seu irmão ao esconderijo dos Capitães da Areia. Porém nunca antes uma garota havia participado do grupo, o que causou certa confusão quando chegaram ao trapiche: a menina, bonita, loira, já trazia traços da juventude, e atiçou o desejo de todos os meninos. João Grande e Professor a defendiam de todos os outros, com facas nas mãos, tentando explicar que ele era uma menina que perdera os pais, mas os demais pensavam que eles não queriam “dividir a comida”.


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Um confronto violento estava crescendo quando o líder Pedro Bala chegou. Ele observou a cara de desespero de Dora, que já chorava junto a Zé Fuinha, e foi convencido por João Grande que se tratava de “uma menina” apenas, e que não seria comida por ninguém.


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Dissipada a confusão, Dora confiou em Pedro Bala, que disse que ninguém a atacaria. A garota tratou dos meninos que se feriram, até fez amizade com alguns deles. Pedro informou que ela teria que sair de lá em breve, mas ela ofereceu-se para ajudar a fazer comida, coser, lavar roupa. Alguns garotos defenderam que ela ficasse. Pedro Bala observava os cabelos loiros de Dora, sob a luz da lua, que invadia o trapiche.


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