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Resumo Por Capítulo: Capitães da Areia

Como um trapezista de circo


Crescidos e cada vez mais atrevidos, os Capitães atacaram uma casa numa região cheia de guardas. Alguém deu o alarme e os garotos precisaram fugir: Pedro Bala, João Grande e Barandão escaparam rapidamente, mas Sem-Pernas teve problemas, limitado por seu defeito nas pernas.


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Ele corria como podia, procurando uma forma de escapar dos policiais. Povoavam sua mente as lembranças de quando esteve em poder dos soldados, de como o maltratavam e humilhavam, ele não queria ser pego novamente e faria de tudo para evitar isso.


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Sem-Pernas imagina como ficariam felizes os policiais caso prendessem um dos Capitães da Areia, e essa imagem faz florescer ainda mais seu ódio. Ódio que era direcionado ao mundo todo, pois o mundo todo sempre o odiara. Certa vez foi tratado como um filho, mas apenas porque a mulher perdera seu filho ainda jovem. Noutra vez teve os carinhos sexuais de uma mulher, mas apenas porque esta mulher precisava das migalhas de um amor qualquer. Nunca ninguém lhe deu carinho por ele ser o que era: uma criança abandonada, aleijada e triste.


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Os guardas estão alcançando-o, Sem-Pernas chega à praça do Palácio e segue na direção do grande elevador. Estando encurralado, os soldados pensam que o menino irá parar, mas não: ele sobe na mureta que dá para o morro abaixo, olha para os policiais, cospe na cara de um que se aproximam, ri com a força do seu ódio e se lança de costas no precipício, em direção à sua morte, caindo como um trapezista que não tivesse alcançado o trapézio. Sem-Pernas não seria pego pelos guardas, essa seria sua eterna vingança.


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