Capítulo 38
Clarimundo toma o bonde elétrico com desgosto: encontrar pessoas estranhas, dividir o espaço com elas, arriscar-se a um acidente de trânsito, tudo o atemoriza. O progresso só tem valor, para ele, por conta da ciência desenvolvida. Mas as máquinas que cada vez mais habitam o mundo são um estorvo: elétricos, automóveis, rádios…
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Atordoado, encontra a casa de José Maria Pedrosa. Com medo de um possível cachorro, cruza o rico jardim e entra no luxuoso hall. Fica constrangido com a chegada de Chinita, vestida em um pijama, de calças. Ela pede desculpas: não poderá ter aula, pois à noite haverá a festa de inauguração do palacete e há muito que fazer.
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Clarimundo já está acostumado às desculpas da garota. Recebeu o pagamento por um mês de trabalho, mas não passou da lição inicial. Ofendido pelo pagamento “indevido”, o professor argumenta com Mariana – não se sente à vontade para chamá-la pelo apelido – mas ela insiste que a culpa era sempre dela e ele tinha o trabalho de ir sempre à sua casa.
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Ainda impressionado por ver uma mulher usando calças, Clarimundo sai pela rua, indignado com as modernidades.
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