Resumo Geral
Jacinto tem origem portuguesa, mas vive em Paris. Privilegiado por suas condições materiais e com acesso a tudo o que a modernidade poderia lhe oferecer, é um entusiasta da civilização, da tecnologia e da cultura.
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José Fernandes, amigo do protagonista, é o narrador da história e desde o início deixa claro que não compartilha das mesmas impressões sobre as máquinas e ferramentas que Jacinto acumula em sua residência: tudo lhe parece um tanto supérfluo.
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Após uma relaxante temporada com familiares em Guiães, interior de Portugal, Zé Fernandes retorna à Paris e encontra Jacinto cada vez mais desiludido e descontente com tudo o que a cidade lhe proporciona. Além dos aspectos tecnológicos da civilização, o narrador aponta que a superficialidade das relações sociais e amorosas que cercavam seu amigo também eram ingredientes desse desânimo.
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Motivado pela reconstrução de uma capela que guardava os restos de seus antepassados, Jacinto resolve visitar suas propriedades em Portugal. José Fernandes acompanha o amigo em sua tentativa de transportar todos os apetrechos da mansão parisiense para as serras portuguesas, mas a missão é impedida por uma falha na entrega dos caixotes.
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Em Portugal, livre das tecnologias e dos compromissos da cidade, Jacinto começa a se transformar: passa a apreciar a beleza singela da natureza, a leitura dos livros clássicos e o sabor dos pratos típicos da terra.
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José Fernandes chega a preocupar-se quando o Jacinto faz planos mirabolantes de desenvolvimento da região, com construção de casas, escolas, hospitais, currais e queijarias. Mas reconhece que o amigo encontrou seu “prumo” quando ele resolve se casar e ter uma vida tranquila em seu próprio “castelo”, cuidando de sua esposa e seus filhos.