Sesta
O poema "Sesta", dedicado a Martins de Almeida, evoca uma cena de tranquilidade e contentamento, capturando um momento de repouso e união de uma família mineira durante a sesta. Através de detalhes cotidianos e imagens simples, o poema pinta um retrato vívido da vida rural, enfatizando a conexão com a natureza e o prazer encontrado nas pequenas ações e interações familiares.
A cena começa com a família "quentando sol sentada no chão", uma imagem que transmite uma sensação de conforto e satisfação simples com a vida. O ato de olhar para o céu e para o cacho de bananas reflete uma apreciação pela beleza e pelos frutos da terra, enquanto a interação entre o filho mais moço e o pai, envolvendo o corte e a distribuição do cacho de bananas, simboliza o cuidado e o compartilhamento dentro da família.