Conclusão
O encerramento do livro "A Mente Estendida" reforça a ideia central da obra: a inteligência não é uma característica fixa e individual, mas sim uma interação dinâmica entre o cérebro, o corpo, o espaço e os relacionamentos. A autora relembra o exemplo de seu filho, Joshua Aronson, que, apesar de sua inteligência, se sentia "estúpido" diante de seu orientador na pós-graduação. Essa experiência o levou a estudar o fenômeno da "ameaça do estereótipo", que demonstra como fatores externos podem influenciar o desempenho cognitivo.
A autora argumenta que a capacidade de pensar de forma inteligente depende da habilidade de orquestrar recursos internos e externos. A obra apresentou diversas estratégias de "extensão mental", como a reavaliação cognitiva das sensações corporais, a criação de ambientes que promovem o senso de pertencimento e a estruturação do feedback de especialistas. A conclusão destaca que a combinação dessas extensões mentais é ainda mais poderosa, permitindo que utilizemos todo o potencial dos recursos extra-neurais disponíveis.